domingo, 7 de agosto de 2011

30 dias!

30 dias ! Mais não considero uma despedida, estou no começo de uma nova jornada neste plano. Enquanto ao outro plano, nos encontraremos um dia, e até lá, a certeza que fica é que te amo de uma maneira extrema e infinita, beijo Anjo e fica na PAZ de DEUS.    Carlos André L. da Cruz

sexta-feira, 20 de maio de 2011

LEIA UM POUCO SOBRE NOVAS TENDÊNCIAS DE MERCADO PROFISSIONAL!

Meio Ambiente: perspectivas profissionais no mercado contemporâneo


Carlos André Lucena da Cruz
Professor adjunto e coordenador do Projeto Práxis Ambiental – FATERN
Mestre em Geografia – UFRN
carlosandregeo@hotmail.com




     Pesquisadores, docentes e profissionais de áreas distintas começam a concordar em uma questão, daqui para frente, cada vez mais, necessitaremos de pessoas preparadas a exercer com excelência sua competência profissional não só na sua área de estudo, mas, sobretudo, nas questões direcionadas à problemática ambiental atual. Essa exigência se justifica pelo fato de essa temática estar presente nas mais diversas áreas do conhecimento, pois há urgência em minimizar as implicações danosas, consequência, tanto de hábitos culturais quanto da incompetência de políticas governamentais, que afetam a todos os habitantes, seja em âmbito local, seja em âmbito global.

     No recente Sistema de Seleção Unificado (SISU), observa-se no quadro geral de estatísticas que o curso de Gestão Ambiental aparece como o mais concorrido do país, conforme o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO).

     Com um contingente de 2050 candidatos inscritos nesse curso, podemos ter uma exata noção do quanto essa temática está em evidência, comprovando que as pessoas despertaram para a necessidade de uma consciência ecológica.

     A maioria dos consultores em profissões aponta para o grande diferencial no perfil dos novos profissionais. Estamos nos referindo às ‘especializações’ ligadas à área de Meio Ambiente. Para a analista e consultora profissional Lígia Guerra, “as profissões relacionadas ao Meio Ambiente e aos Recursos Naturais já estão sendo valorizadas hoje, e são boa aposta para o futuro” (MUNDO VESTIBULAR, 2011).

     Estudiosos do assunto, principalmente os cientista sociais, consideram a proposta de integrar o “social” e o “ecológico” como sendo uma exigência indiscutível. Entretanto, essa não é uma proposta comumente aceita, nem tão evidente como seria de se esperar (IRIGALBA, 2007, p.11).

     Esse posicionamento aparte que certas instituições assumem, para nós pesquisadores da área, configura-se como uma negligência, afinal, de que nos serve cursarmos uma faculdade senão para contribuir com o desenvolvimento da sociedade como um todo, principalmente se o equilíbrio desse todo representa melhor qualidade de vida para o planeta e seus habitantes.

     A ascendência de temas relacionados às questões ambientais nos meios de comunicação de massa tem nos mostrado que a questão ambiental deixou de ser uma preocupação restrita a profissionais envolvidos com problemas dessa ordem, (CRUZ, 2009), para se tornar uma problemática que exige a participação de todos, principalmente da população em geral. Ou seja, atualmente, as discussões acerca do meio ambiente não é exclusividade de geógrafos, geólogos, ecólogos, biólogos.

     Como consequência dessa conscientização, cresce, a cada dia, a procura por pós-graduação na área do Meio Ambiente. Dentre esses interessados, identificamos profissionais de distintas áreas, tais como: assistentes sociais, administradores, advogados, educadores, gestores públicos, além dos profissionais da área da Saúde.

     Na realidade, observamos essa procura em todos os setores acadêmicos, seja nas ciências humanas, seja nas ciências tecnológicas e de saúde. Como resultado desse investimento científico, destaca-se a produção de pesquisas voltadas para o Meio Ambiente por esses profissionais de áreas distintas. Além do amplo desenvolvimento na área da pesquisa, a especialização em Gestão Ambiental, oferece uma ampla oportunidade de empregos em empresas particulares, ou empresas estatais via concurso público.

     Já que é impossível se dissociar a esfera social da ambiental, temos hoje ao nosso alcance especializações que estão abertas a todos os tipos de profissionais. Estamos nos referindo a Pós-Graduação em Gestão Pública Ambiental, “O curso é dirigido especificamente aos profissionais de nível superior com interesse em promover: a adoção dos princípios e estratégias referentes à gestão; o uso sustentável dos recursos naturais, levando-se em conta o desenvolvimento social” (FATERN, 2011).

     Finalizando, ponderamos ainda que temos pela frente grandes desafios a serem superados nesta área, como o já  visualizado  número diminuto de profissionais atuantes em Gestão Ambiental. Caso essa busca por especializações nesta área não se confirme, poderemos sim sofrer uma falta de especialistas, como já vem ocorrendo com as vagas no mercado que não são preenchidas.



REFERENCIAL
CRUZ, Carlos André Lucena da. Educação Ambiental como tema transversal: é possivel integrar? (Monografia de Especialização). UFRN, Natal, 2009.

FATERN. Gestão pública ambiental. Disponível em:
<http://www.fatern.edu.br/academico/pos_graduacao/gestao_publica_ambiental/>. Acesso em: março de 2011.

IRIGALBA, Ana Carmem. A prática da ecologia social: a necessidade de integrar o social e o ecológico. In: GOMEZ, J.Andrés Dominguez. Serviço Social e Meio Ambiente. São Paulo: Cortez, 2007.

MUNDO VESTIBULAR. Consultoria profissional. Disponível em:
<http://www.mundovestibular.com.br>. Acesso em: março 2011.

RONDÔNIA AGORA. Gestão ambiental um dos cursos mais concorridos do Brasil. Disponível em: <http://www.rondoniagora.com>. Acesso em: março 2011.